Existem estradas no mundo tão perigosas que até mesmo os motoristas mais experientes as temem. Essas estradas combinam condições traiçoeiras, altitudes extremas, curvas acentuadas e clima imprevisível, transformando um simples trajeto em uma jornada angustiante.
Por todo o planeta, existem algumas estradas movimentadas que são realmente aterrorizantes, algumas cruzam falésias íngremes, terrenos acidentados e condições climáticas extremas.
As estradas mais perigosas do mundo são frequentemente esculpidas nas encostas das montanhas em grandes altitudes. Apesar de serem sinônimos de alto risco de vida, muitas pessoas dirigem por essas estradas, incluindo turistas que procuram tirar proveito de suas belas paisagens.

Essas estradas mais se parecem a um verdadeiro corredor da morte e trafegar por uma delas significa colocar a sua vida em risco, e quando isto significa a sua única opção de sobrevivência as coisas ficam mais complicadas ainda.
Conheça aqui algumas dessas estradas que com certeza muitos motoristas evitariam ao máximo ter de trafegar por elas. São rodovias espalhadas pelo mundo que possuem um traçado tão complexo que para cruza-las exige uma enorme dose de paciência e perícia do motorista.
01. Skippers Canyon Road - Nova Zelândia.
A estrada foi construída durante a corrida do ouro, quando uma trilha perigosa era o único acesso à cidade de Skippers e às minas de Upper Shotover. Construída entre 1883 e 1890, foi considerada um milagre da engenharia, pois a estrada foi literalmente esculpida em rocha de xisto sólida e não parece muito diferente hoje do que era quando foi inaugurada.
Os mineiros que construíram a estrada no final do século XIX não se preocuparam muito com luxo; ela não é pavimentada e é muito estreita. A estrada foi aberta à mão em penhascos íngremes pelos primeiros garimpeiros em sua busca por ouro.
A descoberta de ouro no cânion de Skippers em 1862 e no rio Arrow trouxe um grande fluxo de mineiros para a região. A estrada foi construída para melhorar o acesso ao curso superior do rio Shotover para os mineiros, principalmente para aqueles que buscavam instalar máquinas grandes. Também proporcionou um meio de acesso melhor para os moradores do cânion do que a trilha de mulas existente (1863).
O auge da mineração já havia passado quando a estrada foi concluída, mas ela continuou sendo usada por agricultores, turistas e pelas operações de mineração que persistiram no século XX.
A estrada foi escavada e dinamitada diretamente na rocha sólida por trabalhadores chineses. Foram necessários 22 anos para abrir uma estrada de acesso usando apenas pólvora negra e furadeiras manuais.
A rocha local é tão macia que, sob o tráfego, rapidamente se transforma em poeira em tempo seco e em lama viscosa em tempo úmido. Nessas condições, não é surpresa que, inicialmente, veículos motorizados tenham sido proibidos de circular na Skippers Road no início do século XX.
Escondida no sudoeste da Ilha Sul da Nova Zelândia, a Skippers Canyon Road é hoje uma das estradas panorâmicas mais famosas do país e incrivelmente assustadora, sendo extremamente estreita e difícil de percorrer. É uma estrada tão perigosa que o seguro do seu carro alugado não será válido se você dirigir por ela.
A estrada tem 17,4 km de extensão, ligando a estrada pavimentada de Coronet Peak ao acampamento Skippers, atravessando a encosta do cânion bem acima do poderoso rio Shotover. É uma estrada de beleza estonteante, mas exige extrema cautela.
Dirija com cuidado, pois esta é uma estrada estreita, sinuosa e emocionante, com precipícios perigosos de várias centenas de metros. A estrada é quase toda de sentido único, sem possibilidade de retorno por 6 km.
A rota é perigosa e não recomendada para iniciantes. Na maioria dos trechos, a estrada é estreita demais para a passagem de veículos, sem guarda-corpos, e os desníveis acentuados não permitem qualquer erro.
Sua estreita largura, impressionantes paredes de pedra e cortes na rocha permanecerão como lembrança da habilidade e tenacidade dos construtores que abriram caminho por um terreno tão desafiador.
Há muitas placas de advertência ao longo da estrada, lembrando que danos ao veículo são possíveis; carros alugados podem não estar segurados; estrada sinuosa, estreita, de cascalho, velocidade recomendada de 15 km/h nos próximos 20 km; perigo de derrapagem, queda de rochas, declives acentuados, animais na estrada, ausência de barreiras de segurança…
Nos últimos anos, a estrada tornou-se um grande atrativo turístico e, 116 anos após a sua inauguração, ela pode ser considerada uma das atrações turísticas mais duradouras da história da Nova Zelândia.
Muitos turistas a visitam apenas para vivenciar a estrada, um testemunho notável de seus encantos. Hoje, o turismo é a principal atividade da estrada, com muitas pessoas vindo para vê-la ou usá-la como meio de acesso a atividades de bungee jumping ou rafting em corredeiras.
Um dos trechos mais famosos dessa estrada é a Skippers Bridge. Com 96 m de comprimento e 90 m de altura, a ponte suspensa Skippers sobre o rio Shotover, perto de Queenstown, em Central Otago, é uma das pontes mais espetaculares do mundo
Via: DANGEROUS ROADS
02. Estrada do Canyon de Cotahuasi - Peru.
O Cânion de Cotahuasi é um desfiladeiro de grande beleza cênica, porém desafiador, localizado no departamento de Arequipa, na província de La Unión, no Peru. Diz-se que é o desfiladeiro mais profundo das Américas, com mais do que o dobro da profundidade do Grand Canyon americano.
Escondido na parte sul do país, o cânion extremamente profundo separa as cordilheiras de Solimana e Kopuna, no coração dos Andes Meridionais. A paisagem aqui é extraordinariamente linda e variada. Esta é uma área de difícil acesso, com vistas deslumbrantes.
Formado pelo rio Cotahuasi, em seu ponto mais profundo, o cânion, também conhecido como Cânion Kotausi, corta aproximadamente 3.354 m na Terra - um pouco mais profundo que seu rival próximo, o Cânion Colca.
Cotahuasi é um povoado remoto e encantador, com ruas estreitas e pitorescas e uma pequena igreja do século XVII, famoso por seu cânion. Apesar das dificuldades de acesso ao território do cânion, turistas do mundo todo estão dispostos a percorrer esse caminho para contemplar a beleza da região, suas fontes termais e cachoeiras.
Sua localização remota torna a jornada até o Cânion de Cotahuasi um tanto desafiadora. A área possui um clima variável, mas não é particularmente fria. É um destino ideal para observar condores, vicunhas e raposas-andinas. Terraços agrícolas pré-incas e trilhas de montanha são visíveis ao longo das encostas do cânion.
A estrada sinuosa que atravessa o cânion é extremamente desafiadora, com curvas fechadas e precipícios perigosos. Construída na década de 2000, a estreita estrada não é pavimentada. Veículos 4x4 são necessários.
Ela tem 35 km de extensão, ligando Cotahuasi a Quechualla. Protegida pela Reserva Paisagística Subcuenca del Cotahuasi, a estrada estreita e poeirenta, não recomendada para os menos experientes, oferece vistas deslumbrantes desde o início até o fundo do cânion.
Via: DANGEROUS ROADS
03. Estrada de Fairy Meadows - Paquistão.
Constantemente classificada como uma das estradas mais perigosas do mundo, a Estrada para Fairy Meadows, no Paquistão, certamente assustará até os motoristas mais corajosos e habilidosos.
Esculpida na encosta das montanhas Nanga Parbat (com uma altura impressionante de 8.128 m), a Estrada para Fairy Meadows não inspira o encanto que se poderia associar a um lugar chamado "Fairy Meadows" (Prados de Fadas).
Escondida no Parque Nacional Fairy Meadows, a estrada não é pavimentada. Tem 16 km de extensão, ligando a famosa Rodovia Karakoram, desde a Ponte Raikot, à vila de Tato, perto de Fairy Meadows, um destino pitoresco localizado a uma altitude de cerca de 3.300 m acima do nível do mar, no sentido norte-sul.
A estrada estreita e sinuosa não tem guarda-corpos nas laterais, não há absolutamente nada que impeça um veículo de sair da estrada e cair no barranco e no desfiladeiro abaixo. E a estrada so tem largura suficiente para um veículo por vez - é simplesmente impossível que dois veículos 4x4 transitem lado a lado.
A estrada não é muito longa, mas seus 10 km representam um desafio até mesmo para os motoristas mais corajosos e habilidosos. Chegar à pitoresca Fairy Meadows não é tarefa fácil - além de percorrer os 10 km de estrada de terra, você precisará deixar o seu veículo em um determinado ponto e seguir de bicicleta ou a pé até o destino final.
Mesmo os motoristas cuidadosos e habilidosos que se prepararam para a viagem até Fairy Meadows terão que ficar atentos a uma série de fatores - desde as condições da estrada e do veículo que estão dirigindo, passando pelas irregularidades da pista, até as condições climáticas adversas. Todos esses fatores podem causar acidentes.
Vista panorâmica do acampamento base do Nanga Parbat.
O fim da estrada, Fairy Meadows, é uma maravilha de se contemplar. É tão belo que qualquer motorista que tenha sobrevivido aos extremamente difíceis 6 km do percurso final provavelmente dirá que todos os solavancos de tirar o fôlego na estrada valeram a pena.
Fairy Meadows é o ponto de partida para os caminhantes que desejam escalar o Nanga Parbat, a 9ª montanha mais alta do mundo e a segunda mais alta do Paquistão, depois do K2.
Essa viagem é recomendada apenas para pessoas que são verdadeiros amantes da montanha e têm nervos de aço. É um lugar deslumbrante para fotógrafos e amantes da natureza. Mas essa estrada definitivamente não é para os fracos de coração, então, se você quiser ir, leve muita coragem!
Mapa descritivo da rota de escalada da face norte, conhecido como Face Raikot, do Nanga Parbat.
Via: DANGEROUS ROADS / ELEPHANT CARHIRE
04. Passagem de Zojila - India.
Existem apenas três rotas para entrar na região de Ladakh, no estado de Jammu e Caxemira, na Índia. Uma é por via aérea e as outras duas por terra: a rodovia Srinagar-Leh, pelo lado da Caxemira, e a rodovia Manali-Leh, pelo lado de Himachal Pradesh. Ambas as rotas terrestres atravessam uma série de passos de montanha formidáveis, o que torna a viagem uma das mais difíceis do mundo.
Embora a uma altitude de 3.550 m acima do nível do mar, o passo de Zoji seja muito menos elevado em comparação com outros passos de montanha como Khardung La, Chang La, etc., que estão acima de 5.200-5.000 m acima do nível do mar, o trecho de Zoji La se destaca por ser o mais traiçoeiro e é considerado uma das rotas de montanha mais arriscadas do mundo.
A estrada até o topo não é pavimentada na maior parte, mas é transitável pela maioria dos veículos de passeio em boas condições climáticas. Ela é chamada de Rodovia Srinagar-Leh ou Rodovia Nacional 1D. É uma estrada de montanha espetacular, com vistas deslumbrantes e momentos de tirar o fôlego.
É considerada uma das passagens mais arriscadas da região. A estrada longa e sinuosa oferece uma experiência incrível que desafia você e coloca suas habilidades de pilotagem à prova. Do topo da estrada, avistam-se picos cobertos de neve e uma densa faixa de selva.
Zoji La fica na parte ocidental da Cordilheira do Himalaia, a cerca de 100 km de Srinagar e 350 km de Leh. Essa passagem forma uma linha divisória entre duas topografias bastante contrastantes.
De um lado, ou melhor, a oeste da passagem, encontra-se o verdejante e belo vale da Caxemira, com sua profusão de prados, lagos e florestas de pinheiros. Ao cruzar Zoji La, os viajantes entram em Ladakh, um deserto frio com montanhas geralmente áridas, acidentadas, com vegetação escassa e condições climáticas extremas.
📌Video com legenda CC - use a ferramenta de configuração (⚙️) para traduzir automaticamente para Pt-br.
A própria estrada da passagem é estreita e sinuosa, esculpida em encostas íngremes de montanhas. Devido à altitude elevada, ao clima imprevisível e à ausência de barreiras adequadas em alguns trechos, ela figura entre as estradas mais perigosas do mundo.
A estrada que atravessa o desfiladeiro é considerada a porta de entrada para a majestosa Ladakh. É a linha vital que mantém o povo de Ladakh em contato com o resto do mundo. Se você procurar por uma estrada nas bordas afiadas das montanhas, verá apenas uma linha tênue. Essa é a "estrada".
Nada mais é do que uma trilha de terra batida e esburacada de uma única faixa que acompanha algumas das montanhas mais altas do mundo, com a morte iminente à espreita daqueles que se aventuram despreparados. Desnecessário dizer que conquistar essa fera exige atenção constante do motorista, além de um veículo confiável.
Via: DANGEROUS ROADS / YONDER OVER THE HILLS
05. Estrada de Killar a Kishtwar - India.
Parte da Rodovia Nacional 26 e paralela ao Rio Chenab, ela corta os penhascos das montanhas e, na maior parte do percurso, só tem largura suficiente para um carro de cada vez - se dois carros se encontram em direções opostas, um dos motoristas precisa dar ré com cuidado por centenas de metros até encontrar um local adequado para que a ultrapassagem possa ser realizada.
A estrada é muito íngreme, com um ganho de elevação de 2.000 m (de 1.410 m para 3.005 m acima do nível do mar). Os turistas apelidaram a estrada de "Estrada Quase Assassina" e os habitantes locais a chamam simplesmente de "Estrada do Penhasco", devido à passagem estreita, onde carros raramente usam essa rota; esqueça ônibus.
O trecho mais perigoso da estrada fica entre Tyari e Ishtyari, no distrito de Padar, em Kishtwar, na divisão de Jammu, território da União de Jammu e Caxemira.
O trecho conhecido como "Estrada do Penhasco" foi escavado em uma rocha sólida, e o rio corre milhares de metros abaixo da estrada, com um precipício íngreme. Uma alternativa para esse trecho está sendo construída e, assim que concluída, o trecho do "Estrada do Penhasco" será fechado.
Algumas das curvas são perigosas, com muitos pontos cegos e a neve pode deixar a área completamente isolada. Ao longo de toda a estrada, penhascos se elevam verticalmente até o topo das montanhas e descem milhares de metros até as margens rochosas do rio Chenab.
É extremamente desconcertante olhar para baixo, ou mesmo apenas contemplar os vales a centenas de metros abaixo. O desnível de centenas de metros é impressionante – portanto, talvez seja prudente evitar essa aventura em um dia de vento.
Além disso, é importante alertá-lo sobre as rochas que se projetam e acabam obstruindo a visão do tráfego que vem em sentido contrário (Pontos Cegos).
O video abaixo da uma visão panorâmica do traçado da estrada - filmada com drone - bem como da sensação de se trafegar por ela em uma motocicleta. Confira!
Veja um ensaio visual com diversas fotografias da chamada "Estrada do Penhasco" o trecho considerado como o mais perigoso e dasafiante da estrada Killar Kishtwar. Confira!
Uma viagem atraves da "Estrada do Penhasco" em veiculo off road. Confira!
Via: TRAVEL THE HIMALAYAS / DANGEREOUS ROADS / BBC
06. Rodovia Leh-Manali - India.
A estrada Leh-Manali
Ler Mais Na Wikipedia tem 479 km de extensão, ligando Leh (em Ladakh, no estado de Jammu e Caxemira) a Manali (no estado de Himachal Pradesh). Ela cruza alguns dos passos de montanha mais altos do mundo, com uma altitude média bem acima de 5.180 m.
É acessível a carros e caminhões apenas durante alguns meses do verão e atinge uma altitude máxima de 5.328 m acima do nível do mar, no passo de montanha Taglang La. Nessa altitude, é uma das estradas mais altas do país.
Essa estrada geralmente fica aberta por apenas cerca de quatro meses e meio por ano, no verão, entre maio ou junho, quando a neve é removida pela Organização de Estradas de Fronteira do exército indiano, e meados de outubro, quando a neve volta a bloqueá-la.
Devido à atmosfera rarefeita (baixa pressão atmosférica) em grandes altitudes, a quantidade de oxigênio inalado é menor, e muitos viajantes sofrem de mal de altitude ou mal agudo da montanha, que causa dores de cabeça, náuseas, tonturas e vômitos. Ladakh é um deserto semiárido frio.
A viagem por esta estrada envolve muitos perigos. A própria estrada, com caminhões e ônibus que às vezes trafegam a apenas 15 a 20 km/h devido às suas más condições, torna a experiência bastante desconfortável. A situação é agravada pelo fato de que alguns trechos da estrada apresentam precipícios de centenas de metros.
É possível observar veículos acidentados e enferrujados em algum ponto da encosta. E algumas das passagens de montanha são realmente espetaculares, especialmente se você tiver que esperar na beira da estrada para que um caminhão passe.
Esta é uma das estradas mais complicadas e desafiadoras do mundo, com neve, engarrafamentos intermináveis, deslizamentos de terra e um terreno que torna a jornada extremamente difícil.
Clima incerto, altitude elevada, frio extremo e quilômetros de ausência de civilização fazem desta uma rota muito traiçoeira.
A estrada passa por cinco grandes passos (travessias) de montanha famosos que costumam ser citados como se fossem "estradas independentes", mas na realidade são apenas "trechos" dessa extensa e perigosa rodovia:
- Rohtang Pass (Travessia de Rohtang): localizado a 3.979 m acima do nivel do mar.
- Nakee La (Travessia de Nakee): localizado a 4.769 m acima do nivel do mar.
- Bara-lacha La (Travessia de Bara-lacha): localizado a 4.890 m acima do nivel do mar.
- Lachulung La (Travessia de Lachulunga): localizado a 5.059 m acima do nivel do mar.
- Taglang La (Travessia de Taglang): localizado a 5.328 m acima do nivel do mar.
I. Passo de Rohtang.
Situado no alto da cordilheira Pir Panjal oriental dos Himalaias, o passo fica a cerca de 53 km de Manali. Ele conecta o vale de Kullu com Lahaul e Spiti, que por sua vez dão acesso a Leh.
Este passo é uma antiga rota comercial entre os povos de ambos os lados da cordilheira Pir Panjal. A medida para controlar o tráfego também se tornou necessária, visto que a área além do Passo de Rohtang
Ler Mais Na Wikipedia (vale de Lahul e Spiti) só é acessível por estrada durante três meses do ano (de julho a setembro), devido às condições climáticas adversas.
É nessa época que os habitantes do vale de Lahul transportam suas colheitas, como batatas e ervilhas, para os mercados do outro lado do Passo de Rohtang, em Kullu, e ganham dinheiro para o período de nove meses em que ficam isolados.
O passo tornou-se infame pelos longos congestionamentos, que às vezes duram até 12 horas. A estrada permanece congestionada e os atrasos são inevitáveis.
Os engarrafamentos são comuns, pois veículos militares, caminhões e carretas tentam transitar pelas estradas estreitas e pelo terreno acidentado, agravados pela neve e gelo em alguns trechos e pelo grande número de veículos de turistas.
Uma longa fila de veículos turísticos tornou-se uma cena diária neste trecho. O Passo de Rohtang figura entre os principais destinos turísticos que visitam Manali, Kullu, Leh e áreas próximas. Além de Lahaul e Spiti, o Passo de Rohtang também serve como porta de entrada para Pangi e o vale de Leh.
Um aspecto crucial para qualquer plano de viagem é a obtenção da autorização. Devido a preocupações ambientais e para gerir o fluxo turístico, o National Green Tribunal (NGT) exige autorizações para veículos que viajam de Manali para o Passo de Rohtang.
Eis o que você precisa saber sobre como obter uma licença:
- Inscrição online: Inscreva-se através do SITE OFICIAL com pelo menos um dia de antecedência. As autorizações são emitidas para uma data específica e têm validade de 24 horas.
- Documentos necessários: Documento de identidade válido, certificado de registro do veículo, certificado de inspeção veicular (PUC) e carteira de habilitação.
- Taxas: ₹500 por veículo, mais uma taxa de congestionamento (₹50 para carros, ₹100 para veículos mais pesados).
- Limites de veículos: Apenas 800 veículos a gasolina e 400 a diesel são permitidos diariamente, exceto às terças-feiras, quando a estrada está fechada para manutenção.
Devido à alta procura em junho, reserve sua autorização com antecedência para evitar decepções. Caso não consiga reservar na primeira vez, algumas autorizações podem estar disponíveis no escritório do SDM em Manali, mas isso não é garantido durante a alta temporada.
A estrada foi melhorada nos últimos anos e atualmente é quase toda asfaltada. A estrada é tão perigosa que o governo da Índia está construindo um túnel de 8,8 km como alternativa para contornar o cume.
Veja um ensaio com diversas fotografias sobre o Passo de Rohtang.
O video a seguir mostra o periodo de reabertura do Passo de Rohtang, bem como uma visão geral de Manali. Utilize a ferramenta de configuração (⚙️) do player para traduzir a legenda para Pt-br.
Via: TripStorz
II. Passo de Nakeela.
Nakeela é uma alta passagem de montanha a uma altitude de 4.769 m acima do nível do mar, localizada na região de Ladakh, no estado indiano de Jammu e Caxemira, é o terceiro dos cinco passos de montanha a serem cruzados na viagem de Manali para Leh.
Situado no alto da Cordilheira de Zanskar, o passo fica entre Sarchu e Pang. A subida até o passo é chamada de "22 Curvas de Gata". São 23 km de ascensão, de 4.190 m a 4.650 m acima do nível do mar, por meio de 22 curvas fechadas.
Nakeela é frequentemente descrita como a "irmã esquecida" entre as passagens de alta altitude de Ladakh — menos lotada, mas igualmente deslumbrante.
Nessa altitude, os níveis de oxigênio diminuem, o que torna o silêncio ainda mais surreal. É provável que você veja bandeiras de oração tremulando ao vento , algumas placas da BRO (Border Roads Organisation) e uma imensidão de céu acima.
A descida até Gata Loops ou subida, dependendo da direção, as curvas oferecem um dos trechos mais emocionantes e panorâmicos da viagem.
Via: AVIAN EXPERIENCES
III. Passo de Bara-Lacha.
A uma altitude impressionante de 4.890 metros (16.040 pés), o
Ler Mais Na WikipediaPasso de Baralacha é um dos passos de montanha transitáveis por veículos mais altos da Índia.
Essa travessia do Himalaia funciona como um entroncamento triangular, ligando estradas de Zanskar, Ladakh, Spiti e Lahaul - uma característica refletida em seu nome, que significa "passagem com caminhos que se encontram no topo".
Emoldurada pelas cordilheiras Pir Panjal, Zanskar e do Grande Himalaia, a passagem ostenta paisagens dramáticas, incluindo picos cobertos de neve, lagos glaciais e um terreno acidentado de grande beleza.
O Passo de Baralacha está localizado a aproximadamente 150 km de Manali e 282 km de Leh, sendo um ponto crucial na rodovia Leh-Manali. Não muito longe dali, o rio Bhaga nasce das águas tranquilas do lago Suraj Tal (Lago Surya Taal), enquanto o rio Chandra é alimentado por uma geleira na região.
Juntos, esses rios formam o rio Chandrabhaga (rio Chenab) a jusante, o que aumenta a importância geográfica da passagem. A passagem também serve como divisor de águas entre os rios Bhaga e Yunam, reforçando seu papel no ecossistema da região.
O momento certo é crucial ao planejar uma viagem para Baralacha. A melhor época para visitar o Passo de Baralacha é de junho a setembro, quando a neve derrete e a rodovia Leh-Manali fica acessível.
Via: TripStorz
IV. Passo de Lachulung.
O Passo de Lachulung está aninhado no colo dos majestosos Himalaias, na fronteira entre Himachal Pradesh e Ladakh. É um passo de montanha de alta altitude, situado a 5.059 m acima do nível do mar.
Este passo é um dos passos de montanha de alta altitude na rodovia Manali-Leh. O Passo de Lachulung está localizado a 54 km de Sarchu e a 24 km de Pang. O passo permanece aberto apenas por cerca de quatro meses e meio por ano, durante a temporada de verão.
A Passagem de Lachulung é conhecida por sua beleza intocada e paisagem de tirar o fôlego. A passagem oferece vistas excelentes das montanhas nevadas a todos os visitantes.
Além disso, eles têm a oportunidade de testemunhar a beleza natural em seu estado mais puro ao visitar a passagem. Muitas pessoas visitam a Passagem de Lachulung, sendo uma das passagens favoritas entre caminhantes e praticantes de trekking.
Via: INDIAN HOLIDAY
V. Passo de Taglang.
O Passo de Tanglang é um dos passos de montanha mais altos do mundo localizado no norte do Himalaia indiano, fazendo parte da Cordilheira de Zanskar, no Território da União de Ladakh.
É uma via vital entre Leh, a capital administrativa de Ladakh, e as planícies do sul da região, conectando o Vale do Indo às Planícies de Morey. O Passo de Tanglang integra a Rodovia Manali-Leh, uma das estradas transitáveis mais altas do mundo.
A passagem de Tanglang oferece acesso às paisagens áridas e isoladas de Ladakh, uma região desértica de alta altitude intercalada com vastas planícies, penhascos dramáticos e vilarejos isolados.
A travessia da passagem de Tanglang proporciona vistas panorâmicas dessas paisagens singulares, tornando-a um local privilegiado para praticantes de trekking, motociclistas e aventureiros.
Permite-lhes observar de perto o contraste entre as paisagens áridas do deserto e os picos nevados e imponentes do Himalaia.
O Passo de Tanglang está situado a uma altitude muito elevada, portanto o ar é rarefeito, o que coloca os viajantes em risco de problemas de saúde
A incapacidade de aclimatação devido à rápida subida da altitude sem a devida adaptação do organismo é crucial na prevenção do mal da altitude.
Via: CHARZAN HOLIDAYS
O video abaixo mostra as belezas naturais de MANALI - possui legendas CC em inglês que podem ser traduzidas automaticamente para o Pt-br utilizando-se a ferramenta de configurações (⚙️) do player. Vale a pena conferir!
07. Bayburt D915 - Turquia.
A D915 é uma das estradas localizada entre o Mar Negro e a região nordeste da Anatólia, na Turquia. Ela estende-se por 179 km de Bayburt até Of, uma cidade costeira na província de Trabzon.
O trecho mais perigoso é o de 106 km, composto por curvas em zigue-zague incrivelmente fechadas, conhecidas como Curvas de Derebasi. Em um padrão sinuoso, as curvas sobem o Monte Soganli em 13 cotovelos estreitos e inclinações íngremes que, por vezes, chegam a 17%.
Apresenta 38 curvas fechadas em cotovelo e serve como uma rota importante para os moradores locais, atraindo uma variedade de veículos, desde caminhões a motocicletas. É recomendada apenas para motoristas experientes.
Foi construída em 1916, quando os russos capturaram a cidade costeira de Trabzon. Eles queriam uma estrada para ligar o norte ao sul do nordeste da Turquia. Em vez de sujar as mãos, reuniram centenas de moradores locais relutantes e os forçaram a construir os 106 km de estradas de cascalho na encosta da montanha usando ferramentas manuais. Não se preocuparam em colocar placas ou guarda-corpos, apesar dos precipícios íngremes.
A estrada, que inclui vários passos de montanha como Soganli Geçidi a 2.330 m acima do nível do mar, costuma ficar fechada do final de outubro ao final de junho ou início de julho devido à neve.
A D915 é em grande parte sem pavimentação, com alguns trechos asfaltados no início e no fim. A estrada é estreita, com inúmeras curvas e desníveis perigosos. Certos trechos, particularmente os que descem em espiral por penhascos, podem ser especialmente traiçoeiros, tornando-os assustadores para quem tem vertigem.
O mau tempo pode aumentar o perigo, por isso é essencial monitorar as condições e evitar a estrada em condições climáticas adversas. Caminhões pesados, veículos grandes e condições climáticas imprevisíveis, como neblina ou chuva, aumentam os desafios.
Trechos da estrada podem sofrer erosão ou serem bloqueados por rochas caídas. Durante a chuva, a pista pode ficar lamacenta e escorregadia. Áreas como Derebaşı Tesisleri, consideradas as mais perigosas, são frequentemente cobertas por neve e neblina.
O ponto alto da D915, perto de Çaykara, é conhecido como as Curvas de Derebaşı. Este trecho de 5,1 km possui 13 curvas fechadas e íngremes, subindo de 1.712 m a 2.035 m acima do nível do mar.
Com inclinações de até 17%, este percurso é perigoso, mas oferece vistas deslumbrantes das montanhas para aqueles que se atrevem a enfrentá-lo.
Via: TRAVEL MAGAZINE / DANGEROUS ROADS
08. Rota 622 - Islandia.
A Rota 622 esta localizada na costa do fiorde Dýrafjörður, nos Fiordes Ocidentais da Islândia, alguns a descrevem como a estrada mais assustadora do país.
É uma rota incrivelmente bela, com a estrada escavada em penhascos e sob eles, oferecendo vistas deslumbrantes das montanhas por todo o percurso. Se você tiver um Jeep, experiência com veículos 4x4, tempo e nervos de aço, é possível dirigir por essa estrada. A Rota 622, também conhecida como Estrada de Svalvogur, não é pavimentada.
Ela se estende por 51 km (31,68 milhas), ligando Þingeyri a Hrafnseyri, passando pelos fiordes de Dýrafjördur e Arnarfjördur, na montanhosa península dos Fiordes Ocidentais. Para percorrer essa estrada, é necessário um veículo 4x4 com boa altura em relação ao solo .
Trata-se de um caminho rochoso e solto, às vezes lamacento. Espere encontrar cascalho irregular e até lama, e recomenda-se dirigir na maré baixa na parte sul da estrada. Uma parte significativa dela também fica abaixo do nível do mar durante a maré alta.
Percorrer essa estrada pitoresca sem parar geralmente leva de 2 a 3 horas. Ela dá acesso a uma pequena enseada chamada Svalvogar. No meio do caminho, não deixe de visitar o farol de Svalvogaviti, construído em 1920.
A construção da Svalvovegur é uma prova da determinação humana. Em 1973, Elís Kjaran Friðfinnsson, um operador de escavadeira da fazenda Kjaransstaðir, embarcou no ambicioso projeto de abrir essa estrada no desafiador terreno dos Fiordes Ocidentais.
Apesar do ceticismo e da paisagem imponente, seus esforços resultaram em uma rota que agora leva seu nome, frequentemente chamada de Kjaransbraut ou Avenida de Kjaran.
Você não vai querer ficar preso aqui. Sem sinal de celular, a maré alta pode simplesmente arrastar o carro para fora da estrada, levá-lo para o oceano e jogá-lo contra os penhascos. Já houve vários acidentes assim aqui.
Esta foto mostra um carro alugado destruído. Claramente não era um 4x4 adequado. Como resultado, foi arrastado para o oceano e totalmente destruído.
- Só dirija com um veículo 4x4 adequado. Um jipe maior, com pneus maiores, seria o ideal. Um 4x4 menor NÃO será uma boa opção aqui.
- Vá no verão, nem pense em dirigir por essa estrada no inverno. Ela fica completamente intransitável, coberta de neve e gelo.
Se tiver chovido muito, dirigir por essa estrada também é impensável. A pista escorregadia e lamacenta é um convite ao desastre. - Avise um morador local que você vai dirigir por essa estrada e até troquem números de telefone... só por precaução.
- Não há sinal de celular em grande parte do percurso. E mesmo quando há, é muito ruim. Portanto, dirija com cuidado e planeje cada passo e cada curva com antecedência.
Não precisa ter pressa. Você vai querer apreciar a paisagem de qualquer maneira. E esta viagem exige total atenção à direção e à segurança. - Este é um passeio de um dia inteiro, portanto, vá com calma e devagar. Aproveite o tempo e curta a experiência.
09. Rodovia do Pamir - Asia Central.
A Rodovia do Pamir é uma lendária estrada de alta altitude (oficialmente a rodovia M41) que atravessa as Montanhas Pamir pelo Tadjiquistão e por uma parte do Quirguistão.
Embora as origens da Rodovia do Pamir remontem a antigas rotas comerciais, sua construção começou no final do século XIX pelos britânicos, com a maior parte sendo concluída pela União Soviética na década de 1930.
A clássica Rota do Pamir vai de Osh, no sul do Quirguistão, até Khorog e depois até Dushanbe, no Tadjiquistão, percorrendo mais de 1.200 km de terreno acidentado.
A Rodovia M41 cruza passos de montanha de alta altitude, como o Passo Ak-Baital, a 4.655 m, contorna a fronteira com o Afeganistão pelo Vale do Wakhan e passa por lagos alpinos de cor turquesa e pequenas aldeias remotas.
O termo "rodovia" é um pouco enganador, já que grande parte da Rodovia do Pamir não é pavimentada ou é estrada esburacada, razão pela qual um veículo 4x4 é altamente recomendado.
Há sinal de celular em quase todo o percurso, embora possa ser fraco em alguns trechos. Erros ao volante podem ter consequências fatais, pois a estrada é estreita e percorre vales profundos.
Deslizamentos de terra e terremotos acontecem e podem interromper o tráfego por dias. Aplicam-se as regras básicas de direção em aventuras: saiba fazer a manutenção do seu carro, não dirija à noite, concentre-se na estrada e ajuste a velocidade. Em toda a região, o terreno é tipicamente acidentado e seco.
O clima é extremo, mesmo no verão, nas montanhas. A alta altitude da rodovia está associada a ventos fortes, outro perigo assustador ao dirigir em penhascos erodidos. Ventos fortes sopram o ano todo e tempestades severas podem surgir repentinamente; pode nevar em qualquer dia do ano, mesmo nos vales.
O trajeto da Rodovia do Pamir é utilizado há milênios, pois existem poucas rotas viáveis através das altas montanhas do Pamir; a estrada formava um elo da antiga Rota da Seda.
Hoje, a Rodovia do Pamir está ganhando destaque. O desenvolvimento da estrada é impulsionado pelo grande volume de carga proveniente da China e vice-versa. Além disso, nos últimos anos, o Pamir se tornou um destino cada vez mais popular para aventureiros que buscam lugares fora do circuito turístico tradicional.
As instalações turísticas, como pousadas, infraestrutura rural e estradas, estão sendo gradualmente aprimoradas para atender à crescente demanda.
O artigo abaixo, do site CARAVANISTAN, possui diversos detalhes sobre dezenas de aspectos a serem considerados para uma travessia segura da Rodovia do Pamir. Use o tradutor do Google, vale a pena conferir!
Via: VISIT ALAY / DANGEOUSROADS
10. Strada delle 52 Gallerie (Estrada das 52 Galerias) - Italia.
A Strada delle 52 Gallerie (Estrada das 52 Galerias) é uma trilha militar construída durante a Primeira Guerra Mundial no maciço de Pasubio, na Itália. A trilha foi construída nessa posição para evitar o fogo da artilharia austro-húngara, com seus pináculos, cânions profundos e paredões rochosos íngremes.
A estrada, tem 5,3 km de extensão dos quais 2.280 m são compostas por 52 galerias rochosas, ligando Bocchetta di Campiglia, de oeste para leste, às ruas Strada degli Eroi e Strada degli Scarubbi.
Cada galeria é numerada e identificada por seu próprio nome que variam do mais curto, com 10 metros de comprimento, ao mais longo, o de número 19, com 318 metros.
Os túneis têm pelo menos 2 metros de largura e altura suficiente para acomodar uma mula, sendo relativamente confortáveis para caminhar, a menos que você tenha claustrofobia severa.
A trilha é praticamente uma subida constante (às vezes íngreme), a diferença de altitude é de cerca de 750 metros e o caminho atravessa galerias muito íngremes, com curvas e bifurcações. Apenas os dois últimos túneis descem. Em alguns túneis, o caminho é liso. Uma lanterna confiável é essencial.
A excursão não deve ser subestimada, pois não se trata de um passeio turístico. Embora não apresente dificuldades ou perigos significativos, é preciso ter atenção, não se inclinar sobre o caminho nem entrar em galerias secundárias que possam ser perigosas.
No final da Strada, chega-se ao Refúgio Achille Papa, onde é possível comer e beber. A largura mínima de 2,20 m foi originalmente projetada para permitir a passagem de duas mulas com suas bagagens.
Veja no site abaixo maiores detalhes sobre a localização, bem como as fotos, de todos os tuneis que fazem parte desta incrível estrada. Confira!
Via: DANGEROUS ROADS / VISIT SCHIO
11. Passo de Abano - Georgia.
O Passo de Abano, conhecido também como Passo de Torgva, está localizado na parte central das Montanhas do Grande Cáucaso, na região leste do país, próximo à fronteira com a Rússia, a uma altitude de 2.864 m acima do nível do mar.
Devido à sua localização em alta montanha e à ausência de estradas bem conservadas, permanece praticamente isolado do resto da Geórgia durante a maior parte do ano.
A estrada até o topo não é pavimentada, é classificada como rota nacional e possui a numeração M44 (მ44). A subida tem 67,2 km de extensão, ligando Pshaveli (na região de Kakheti) a Omalo (na região histórica de Tusheti), no sentido sul-norte.
A estrada até o topo é extremamente desafiadora e difícil, sendo uma das estradas mais altas da Geórgia . O acesso é permitido apenas para veículos 4x4 com alta altura livre do solo.
O percurso apresenta trechos íngremes, chegando a uma inclinação máxima de 17% em algumas das rampas. Ao longo do caminho, encontram-se diversos memoriais em homenagem àqueles que faleceram na estrada. De dez a doze pessoas morrem todos os anos ao tentar atravessar o passo.
Situada no coração das belíssimas montanhas do Cáucaso, a estrada é conhecida como a "estrada da morte" devido aos inúmeros acidentes fatais.
Agarrada às encostas dos penhascos e serpenteando pelo fundo de desfiladeiros profundos aos pés de imponentes paredões rochosos, a estrada combina uma superfície acidentada e imprevisível, curvas fechadas aparentemente intermináveis, subidas íngremes, ausência de guarda-corpos, desfiladeiros profundos e cachoeiras caudalosas.
Ao contrário de regiões cada vez mais populares da Geórgia, como Svaneti, Kakheti ou a costa do Mar Negro, Tusheti permanece relativamente pouco explorada.
Este blog polonês especializado em viagens e turismo, fornece bastante dados detalhados sobre como visitar essa região partindo de Varsóvia. Utilize o tradutor de site do google para conferir!
Via: DANGEROUSROADS
12. Estrada Do Vale De Khaltaro - Paquistão.
Escondida no distrito de Gilgit, nas Áreas do Norte do Paquistão, a estrada do Vale de Khaltaro, que liga as cidades de Sassi, Dache (Dassu) e Khaltaro, e tem 14,1 km de extensão.
Em Sassi, ela começa a uma altitude de 1401 m, enquanto em Khaltaro termina a 2577 m acima do nível do mar. O ganho de elevação é de 1.176 metros e a inclinação média é de 8,34%, com trechos chegando a 15%. Quanto mais alto se sobe, mais exigente e difícil a estrada se torna.
Há cerca de 100 curvas fechadas, o que torna a experiência ao volante ainda mais desafiadora . Não é recomendável dirigir por essa estrada se você não for um motorista experiente. É imprescindível ter um veículo com tração nas quatro rodas.
A estrada serpenteia até a parte noroeste do maciço de Haramosh, uma subcordilheira das montanhas do Karakoram. Ela permanece coberta de neve durante sete a oito meses do ano.
Definitivamente uma estrada muito perigosa que não admite nenhum erro de quem esta dirigindo. Confira!
Via: DANGEROUSROADS / PUNKUFER
As estradas citadas neste artigo são apenas uma pequena amostra de um universo muito mais extenso que estão espalhadas pelo nosso imenso e belo planeta. Em outros artigos mostraremos muito mais. Aguardem!



Vista panorâmica de Fairy Meadows rodeada por hotéis chales - ao fundo a beleza da montanha Nanga Parbat.







































Se você anda por algumas estradas de São Paulo como Anhanguera por exemplo ou até mesmo em algumas em regiões "desconhecidas" do Brasil, você vê que muita coisa que já se ouviu é produto de mitos chamados estrangeiros, americanos e europeus. Já passei em rodovias inteironas, chiquérrimas, robustas, asfaltão usinado, 2m de acostamento no interiorzão do Brasil e estradas precisando de manutenção no interior do glamouroso Colorado americano. Fiquem com Deus...:)
ResponderExcluir